Você já pensou em comprar uma moto automática? Elas agradam quem busca mais conforto e praticidade, seja para o cansativo trânsito das grandes cidades ou até para relaxantes viagens na estrada. Se você também acha que passar marchas é coisa do passado, esta reportagem é para você.
O que é uma moto automática
Assim como os carros, as motos são movidas por um conjunto de motor, câmbio e transmissão. E, tal qual os veículos de quatro ou mais rodas, podem ter vários tipos de câmbios diferentes. Inclusive, automáticos.
Já faz tempo que as motos automáticas não se limitam as scooter. Veja opções de pequena e alta cilindrada à venda no Brasil
Desta forma, uma moto automática dispensa a troca manual de marchas, exatamente como um carro automático. Nela, o motociclista se preocupa apenas em frear, acelerar e curtir a paisagem, ganhando pontos em praticidade e reduzindo seu cansaço físico. Por isso, a categoria está crescendo rapidamente, com opções de várias marcas, estilos e propósitos.
Existe moto automática além de scooter?
Atualmente, as scooter são sinônimo de motos automáticas. Afinal, costumam ser equipadas com câmbio CVT, que funciona com um sistema de polias e dispensa o pedal de marchas. Hoje, praticamente todas as scooter têm CVT – e são automáticas, claro. Porém, há muitas outras opções. Algumas mais simples, enquanto outras são complexas e caras, mas todas igualmente práticas.
Falou em moto automática, pensou em scooter. Elas são famosas pelo câmbio automático e por outras praticidades, como espaço sob o banco e recursos eletrônicos
Na alta cilindrada, a Honda oferece o DCT. Trata-se do câmbio automatizado de dupla embreagem, que já se tornou famoso em carros esportivos. Apesar do automatizado ter diferenças técnicas em relação ao automático, este câmbio permite que a moto passe as marchas por conta própria, livrando o motociclista desta tarefa.
E também há mecanismos mais simples. Motos com embreagem centrífuga são chamadas de semiautomáticas. Nelas, não é preciso puxar a embreagem com a mão, bastando passar a marcha com o pé esquerdo. É o caso de muitas cub (ou motonetas), como as Honda Biz, Yamaha Crypton e nova geração da Honda Pop 110i.
Existe o câmbio automático, o automatizado e o que é chamado de semiautomático. Este é o da Biz, onde é preciso passar as marchas, mas não há embreagem
Além disso, novas tecnologias não param de surgir. Entre os exemplos, está a E-Clutch que a Honda apresentou no ano passado e já oferece em vários modelos na Europa. Aliás, até modelos como a Yamaha MT 07 podem ganhar câmbios ou embreagens automáticas em breve.
E as motos elétricas?
Outra dúvida como é se as motos elétricas são automáticas. Na imensa maioria dos casos, sim. Mas, diferente dos modelos movidos a gasolina, isso acontece por uma característica do próprio motor elétrico – e não do câmbio de marchas. Entretanto, como as elétricas ainda dão seus primeiros passos no Brasil (representam menos de 1% do total de motos emplacadas anualmente), não iremos detalhar seus modelos, tipos e preços aqui.
Exceto casos raros, como em modelos de competição, as motos elétricas também são automáticas
Vantagens
O principal ponto positivo de uma moto automática é a praticidade. Afinal, com ela o motociclista não precisa usar mãos e pés para passar as marchas. Na prática, motos automáticas entregam mais conforto e menos esforço físico e, por isso, costumam fazer sucesso especialmente para o cansativo uso nas grandes cidades.
Veja também:
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Quanto custa uma moto automática em 2025
Há várias opções de motos automáticas à venda em nosso mercado, de scooters a big trails. Assim, existe uma grande variação de preços, marcas e estilos. Bora ver alguns exemplos?
A moto automática mais barata do Brasil é a Yamaha Neo 125. Afinal, esta scooter custa aproximadamente R$ 13.963 nas concessionárias, segundo a tabela Fipe. Outras scooter têm valor próximo:
• Honda Elite 125: R$ 14.989
• Haojue Lindy 125: R$ 14.149.
A Neo é a moto automática mais barata à venda no Brasil. Custa menos de R$ 14 mil
Já no mercado de usadas, é possível encontrar motos automáticas por menos de R$ 10 mil. Novamente, scooters. É o exemplo da Honda Lead 110, que tem o modelo 2016 avaliado em aproximadamente R$ 9.116.
Se você se contenta com a praticidade de uma semiautomática, há várias opções. A mais vendida delas é a Honda Biz 125, que sai por R$ 18.172. Outros exemplos:
• Pop 110i ES: R$ 11.629
• Shineray Jet 125: R$ 9.672
• Shineray Rio 125: R$ 11.190 (lançamento).
Nas semiautomáticas, há motos realmente acessíveis. Um exemplo é a Pop, que custa pouco mais de R$ 11 mil nas lojas
Na alta cilindrada, temos existe mesma praticidade, mas os valores são outros. A moto mais acessível com câmbio automatizado é a Honda NC 750X DCT, negociada a aproximadamente R$ 63 mil. Veja o preço de outras motos com câmbio DCT:
• Scooter X-ADV: R$ 100 mil
• Big trail Africa Twin, aproximadamente R$ 95 mil.
A NC 750 é a moto mais ‘acessível’ com câmbio DCT. Amada por quem sai das scooter em busca de potência, custa cerca de R$ 63 mil
Quer o suprassumo do conforto? Prepare o bolso. A moto automática mais cara à venda no Brasil é a Honda Gold Wing, uma das touring de maior sucesso no mundo. Atualmente, custa R$ 329 mil.
Referência em conforto e tecnologia, a Gold Wing é a automática mais cara do país. Custa mais de 300 mil reais
