Honda XRE 300

Honda XRE 300
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Sobre a Honda XRE 300

A XRE 300 é uma autêntica herdeira da linhagem de motos de uso misto da Honda. Essa história começou ainda com a chegada da XL 250R no Brasil. Desde então, a fabricante colocou uma gama de motos de uso misto no país, como as antigas XLX e NX.   

Honda XRE 300: ficha técnica, consumo, fotos

A XRE 300 foi lançada no mercado nacional em 2009, apresentada junto da CB 300R. Em comum, além do motor, ambas as motos tinham a responsabilidade de substituir produtos fortes no mercado. Enquanto a nova naked ocupava o lugar da CBX 250 Twister, a XRE 300 substituiu a XR 250 Tornado e também a NX4 Falcon 400, tudo de uma vez só!

O motor de 300cc também era novo, um monocilíndrico refrigerado a ar, alimentado por injeção eletrônica e com exatos 291 cm³. Essa usina entregava potência de 26,1 cv, a 7.500 rpm e 2,81 kgfm aos 6.000 giros, com câmbio de cinco marchas.

Inicialmente, a recém-lançada XRE 300 custava R$ 12.890 – em tempos de salário mínimo de R$ 465. Além disso, o modelo estava disponível nas cores metálicas amarelo, preto e vermelho.

XRE 300 e os problemas no cabeçote

A Honda XRE 300 nasceu compartilhando o motor com a CB 300R. Segundo a marca, um novo motor baseado no das antigas Tornado e Twister 250, porém redimensionado, partindo dos 249 cc para os 291 cc.  

E devido à pequena espessura das paredes do cabeçote, onde as velas ficam alojadas, o conjunto apresentava superaquecimento. Inúmeros proprietários relataram problemas com trincas nos cabeçotes. Segundo a Honda, em 2016 o problema foi sanado

A fabricante incluiu ajustes, como a adoção de componentes redimensionados e o desenvolvimento de um novo cabeçote. Foi o suficiente para manter a XRE no mercado, embora a versão naked CB 300R tenha sido tirada de linha definitivamente.

Atualizações da Honda XRE 300

Ainda em 2013 XRE 300 ganhou suas primeiras grandes mudanças, especialmente com uma atualização no visual. Os painéis laterais foram redesenhados, junto do novo tanque de combustível, com capacidade para 13,4 litros.

Na parte técnica a novidade era a chegada do motor flex. O novo propulsor ainda rendia os mesmos 26,1 cv e 2,81 kgfm com gasolina, enquanto com etanol eram 26,3 cv e 2,85 kgfm. Mas o modelo era disponível ainda nas versões com e sem ABS.

Em 2016 a moto ganhou um novo painel de instrumentos e novos comandos no guidão. A capacidade do tanque de combustível aumentou sutilmente, para 13,8 litros. Além disso, o motor flex teve uma redução de potência e torque para 25,6 cv e 2,8 kgfm, para atender às novas normas de emissões de poluentes e sanar os referidos problemas…

Em 2019 a trail ganhou um conjunto visual completamente novo, com carenagens redesenhadas, bico menor e linhas mais compactas. Além disso, recebeu iluminação full LED e painel tipo Blackout.

O motor seguiu o mesmo monocilíndrico, DOHC de 291,6 cm³. O suficiente para uma velocidade próxima dos 130 km/h e consumo médio de 25 km/l a 28km/l. Feita para enfrentar as adversidades de terreno, as suspensões têm 245 mm de curso na frente e 225 mm atrás

As rodas aro 21 na dianteira e 18 na traseira tem aros e a balança são em alumínio. Segurando o conjunto com peso seco de 148 kg está disponível o ABS de dois canais, mas sem a possibilidade de desligamento parcial ou total.

A XRE 300 seguiu firme nas concessionárias, disponível até sua versão 2022 disponível nas três versões ABS, Rally e Adventure, com apenas diferenças no visual. No entanto, ainda em 2023 a moto teve uma pausa na produção, indicando a chegada de uma nova geração ou modelo.

Ficha Técnica

Cilindrada: 291
Tipo de Motor: 4 tempos
Arrefecimento: Ar
Combustível: Flex
Potência Máxima: 25.60 a 7500 rpm
Torque Máximo: 2.80 a 6000 rpm
Transmissão: 5 marchas
Injeção: Eletrônica
Suspensão dianteira: Convencional
Partida: Elétrica
Ajuste da suspensão dianteira: Sem ajuste
Chassi: Aço
Suspensão traseira: MonoShock
Comprimento: 2171
Distância entre Eixos: 1417
Pneu Dianteiro: 90/90 – 21M/C (54S)
Pneu Traseiro: 120/80 – 18M/C (62S)
Capacidade do tanque: 13,8
Ajuste da suspensão traseira: Pré-carga
Balança: Convencional

Outras Versões

XRE 300:   2020 / 2019 / 2018 / 2017 / 2016 / 2015 / 2014 / 2013 / 2012 / 2011 / 2010 / 2009
XRE 300 (ABS):   2019 / 2017 / 2016 / 2015 / 2014 / 2012 / 2011 / 2010 / 2009
XRE 300 (ABS) (Flex):   2022 / 2021 / 2020 / 2019 / 2018 / 2016 / 2015 / 2014 / 2013 / 2011 / 2010
XRE 300 (Flex):   2020 / 2018 / 2017 / 2016 / 2015 / 2014 / 2013 / 2012 / 2011
XRE 300 Adventure Flex:   2022 / 2021 / 2020 / 2019 / 2018 / 2017
XRE 300 Rally Flex:   2022 / 2021 / 2020 / 2019 / 2018 / 2017 / 2016 / 2015 / 2014
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Todas as Avaliações da Honda XRE 300

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Prós:
Moto excelente, boa pegada pra uso diário e viagens de fim de semana. Podemos dizer que ela atende todos os requisitos esperados pra uma 300. Aguenta bem um off-road, e em viagens longas não apresenta dificuldades, mesmo carregada com bauleto superior e laterais, contando com piloto de 120KG e garupa de 80KG kkkkkkk
Consumo médio de 27KM/L, também ótimo para uma 300.
Contras:
Cabeçote trincou aos 45 mil KM.
A moto tinha sido revisada SEMPRE a cada 4000KM, trocado o óleo a cada 1000KM. Sempre utilizada por mim, nunca forçando ela demais, sem rodar em giros altos. E mesmo assim, aconteceu. Esse é o ponto negativo que mais dá tristeza. A cara de pau da Honda dizer "que foram casos pontuais e por causa de falta de manutenção."
E outro ponto, as peças nas concessionárias são extremamente caras.
Condições do Teste:
Tempo de uso:
Mais de um ano
Tipo de Uso:
Lazer
Terreno Testado:
Urbano, Terra, Estrada, Pista
Quilometragem:
47850
Manutenção:
Fácil de encontrar
Custo de Mantenção:
Normal
Satisfação Geral
Dirigibilidade
Visual
Consumo
Conforto
Custo X Benefício
Perfomance
Enviada em 22/04/2023
SIM
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47 pessoas gostaram
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Classificação
Prós:
moto boa e com motor agradavel para todos os terrenos.
Contras:
Consumo um pouco elevado em relaçao a outras 250 e 300 cc
Condições do Teste:
Tempo de uso:
Dei umas voltas
Tipo de Uso:
Lazer
Terreno Testado:
Urbano, Terra, Estrada
Quilometragem:
0
Satisfação Geral
Dirigibilidade
Visual
Consumo
Conforto
Custo X Benefício
Perfomance
Enviada em 28/03/2023
SIM
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5 pessoas gostaram
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Classificação
Prós:
Em estrada de terra, reina absoluta. Para uso urbano vai bem e dá até pra se aventurar nas rodovias, com velocidade cruzeiro na casa dos 110km/h, com certa margem para ultrapassagens. Visualmente, eu, particularmente, acho a concorrente (Teneré) mais bonita. Painel bem completo, mas sem indicador de marchas. Bem alta e com suspensão de curso longo, absorve bem os impactos mesmo com garupa, consumo melhor do que o esperado para uma 300 em uso misto (estrada/cidade): 25km/L. O ABS oferece bastante segurança e as setas são grandes e bem visíveis. É bastante confortável a seus dois ocupantes.
Contras:
Vazamento crônico na junta do cabeçote. Ainda não encontrei uma solução. Acima de 110km/h na estrada, parece que a moto vai levantar vôo, pois é alta, leve e nada aerodinâmica. As carenagens servem pra balançar a moto de forma que pode oferecer perigo a pilotos menos experientes ou mais leves. Passando dos 120km/h o consumo aumenta bastante, beirando os 18km/L, além da vibração ser bem incômoda. Uma marcha extra seria mais que bem-vinda para aliviar o monocilíndrico. Tanque poderia ser maior, para oferecer uma maior autonomia. Farol é péssimo, ilumina 200m à frente mas não ilumina o que está a 2m. Manutenção um pouco cara dependendo da peça. Bastante visada para roubo, segurança nunca é demais, principalmente porque o seguro não é dos mais baratos.
Condições do Teste:
Tempo de uso:
Menos de um ano
Tipo de Uso:
Meio de Transporte
Quilometragem:
38950
Manutenção:
Fácil de encontrar
Custo de Mantenção:
Alto
Satisfação Geral
Dirigibilidade
Visual
Consumo
Conforto
Custo X Benefício
Perfomance
Enviada em 09/03/2021
SIM
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21 pessoas gostaram
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Classificação
Comentários:
Esta moto eu considero a ideal para o trânsito da cidade, com boas respostas, ótima suspensão e consumo bem aceitável. Na estrada se comporta bem, com conforto razoável, boa dirigibilidade e (desde que trocado o pneu) curva bem legal. Possui limitações de motor para estrada, mas dando para manter velocidade compátivel com as estradas brasileiras tranquilamente, se quiser manter maiores velocidades (acima de 135km/h) sugiro uma moto com maior potência. No off-road e estradas de chão vai muito bem também, desde que esteja com um pneu adequado para as situações que queira enfrentar. A minha (2010, comprei usada com 8.400km) apresentou problemas de válvula com 12mil km. Seu consumo gira em torno de 23-25km/l dando para fazer em média de 270-290km com um tanque. Considero a moto bem acertada, perfeita para o que se destina e se equipada com C-ABS, muito segura.
Prós:
Suspensão, conforto, dirigibilidade, custoxbenefício, freios C-ABS.
Contras:
Dificuldade de regulagem da suspensão, motor acima de 120km/h começa a trabalhar bem forçado (ideal uma marcha overdrive), pára-lamas joga sujeira (versões 2010 e acho que 2011).
Condições do Teste:
Tempo de uso:
Menos de um ano
Tipo de Uso:
Lazer
Terreno Testado:
Urbano, Terra, Estrada
Quilometragem:
15500
Satisfação Geral
Dirigibilidade
Visual
Consumo
Conforto
Custo X Benefício
Perfomance
Enviada em 23/05/2021
SIM
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1 pessoa gostou
Recomendo
Classificação
Prós:
Sou o mesmo Paulo da avaliação anterior. O mesmo da XRE 300 2019 que aos 1050 km não quis dar a partida sem acelerar. Não consegui vender a moto pois é muito difícil achar quem pague pelo menos 17 mil nela. Então desisti de vendê-la e resolvi dar mais uma chance pra ela (vou explicar os detalhes do problema que ela teve na parte dos contras, no final das contas não era nada muito sério). Pois bem, a moto hoje tem 9065 km e ela tem se mostrado muito boa. É bonita, imponente, muito bem acabada. MUITO gostosa e prazerosa de pilotar, é quase viciante! Bem confortável e resistente para estradas ruins. Muito econômica, fazendo entre 28 e 34 km/l. Minha XRE 300 tem sido tão confiável quanto a Lander que tive antes dela, com a qual rodei apenas 4550 km. Ela só é mais exigente com a gasolina que eu uso nela kkkk
Já fui sozinho com ela para lugares bem afastados e isolados (pelo menos 80 km da cidade mais próxima) e ela nunca me deixou na mão. Ah, e ela nunca vazou um pingo de óleo e nunca teve apagões, uma vez ligada, só desligava se eu apertasse o botão de corta corrente ou girasse a chave no sentido anti-horário.
Contras:
Como eu falei, hoje a moto tem cerca de 9 mil km, 7 meses de uso. Alguns dias depois de ela ter dado aquele problema de não dar partida sem dar uma giradinha no acelerador, e depois de eu ter me acalmado, o que eu percebi foi que as válvulas não estavam presas coisa nenhuma, as válvulas sempre estiveram na folga correta desde 0 km até hoje, inclusive foi verificado isso na revisão dos 6 mil km. O problema era a gasolina. Eu sempre abasteci essa moto com gasolina aditivada, SEMPRE. Nunca coloquei gasolina comum no tanque e nem pretendo colocar. Mas quando ela teve aquele problema de não pegar sem dar uma giradinha no acelerador (o que aliás foi só naquela hora), ela até então só foi abastecida com a gasolina DT Clean. Então eu resolvi abastecer com a Grid, dos postos BR. Com a Grid, ela não apresentou mais esse problema. Aos 5 mil km mais ou menos, resolvi abastecer com a DT Clean de novo pra ver se acontecia aquilo de novo. E sim, aconteceu outra vez, depois de 2 tanques de DT Clean. Então voltei pra Grid e não ponho mais a DT Clean. Aos 7 mil km, resolvi experimentar a V-Power. Experiência bem pior do que com a DT Clean. A moto ficou ruim de pegar, enquanto com a DT Clean o problema acontecia bem de vez em quando, com a V-Power era quase sempre que eu precisava dar uma girada no acelerador pra ela pegar. Depois de 500 km com a V-Power, voltei imediatamente para a Grid, mas o problema não acabou imediatamente (porém ficou bem mais raro). Mas no segundo tanque de Grid após a V-Power, aos 7800 km, o problema acabou, não aconteceu mais até hoje. Então vou abastecer sempre com a Grid. Não recomendo abastecer a XRE 300 com a DT Clean, muito menos com a V-Power. Mas com a Grid ela vai que vai. Gasolina excelente.
Outro problema que a moto teve foi uns ruídos estranhos, tipo uns estalos. Mas só aconteciam em retomadas e em subidas. Pensei que pudesse ser a corrente, e acertei. Só precisei lubrificá-la e os estalos praticamente pararam, mas também é preciso cuidar da folga da corrente.
Fora esses problemas, que não são nada se comparados às tais trincas de cabeçote, não tenho do que reclamar da moto. Não, a minha XRE 300 em 9000 km não trincou o cabeçote e nem vai trincar, pois esse problema FOI RESOLVIDO no modelo 2016, não adianta querer discutir isso comigo, não adianta vir com "achismo" nem inventar história, sou teimoso mesmo, porque sei que estou certo. Ela só tinha problema pra ligar, quando eu abastecia com a DT Clean e principalmente com a V-Power.
Em suma, não me arrependo de ter dado uma segunda chance para a XRE 300, que enfim, está conseguindo ser a moto que precisava ter sido desde o começo, em 2009. A minha tem só 9 mil e poucos km, mas isso é só o começo. Tenho muitas aventuras pela frente com ela. Aventurar-se é viver. É precisamente como diz o slogan da XRE 300 2019: Aventure-se.
Condições do Teste:
Tempo de uso:
Menos de um ano
Tipo de Uso:
Meio de Transporte
Terreno Testado:
Urbano, Terra, Estrada
Quilometragem:
9000
Manutenção:
Dentro do esperado
Custo de Mantenção:
Normal
Satisfação Geral
Dirigibilidade
Visual
Consumo
Conforto
Custo X Benefício
Perfomance
Enviada em 28/05/2023
SIM
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34 pessoas gostaram
Não Recomendo
Classificação
Prós:
A estética e o acabamento dos plásticos, são bons. É relativamente forte e bem econômica.
Contras:
De fato o cabeçote ficou bem mais forte no modelo 2016 e continua assim até o modelo 2019. Achei que a XRE 300 tinha até se tornado outra moto... Mas as malditas válvulas ainda travam! A minha, com APENAS 1050 KM NÃO ESTAVA QUERENDO PEGAR!! Precisei ACELERAR pra essa bosta de motor funcionar! O QUE QUE É ISSO?!
Nossa, taí uma coisa que eu não desejo pra ninguém. Abri mão de uma LANDER pra tirar essa moto zero, com a esperança de que ela não teria mais problemas, pelo menos nada que outras motos não tenham, mas EMPERRAR VÁLVULAS AOS 1000 KM É IMPERDOÁVEL!!! E eu não abusei da moto não! Eu amaciei ela direitinho! Essa moto já está queimada comigo. Vou vendê-la assim que possível, nem que seja pra dá-la de entrada em outra moto em uma concessionária Honda, caso ninguém queira comprar esse LIXO sobre duas rodas!
Sorte que eu não financiei, comprei à vista com um desconto especial de uns 7%. Sendo assim, quase todos os outros que compraram essa bosta pagaram por ela mais do que eu paguei. Mas ainda assim, vai dar uns 2000 reais de diferença pra baixo mesmo conseguindo vender pelo valor de tabela... Coitado de quem financiou.
Condições do Teste:
Tempo de uso:
Menos de um ano
Tipo de Uso:
Meio de Transporte
Terreno Testado:
Urbano, Terra, Estrada
Quilometragem:
1120
Manutenção:
Dentro do esperado
Custo de Mantenção:
Normal
Satisfação Geral
Dirigibilidade
Visual
Consumo
Conforto
Custo X Benefício
Perfomance
Enviada em 27/04/2023
SIM
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46 pessoas gostaram
Recomendo
Classificação
Prós:
Muito bonita, na loja ela parece seduzir e tentar convencer o consumidor a comprá-la. Consumo muito bom, de 27 km/l na cidade e 31 na estrada. Comparada à Lander e Ténéré 250, ela é um pouco mais agressiva, mas o comportamento na estrada é praticamente o mesmo. Dizem por aí que o cabeçote dela trinca, mas sinceramente, apesar de eu ter vendido a minha por esse motivo, comigo ela nunca chegou perto de trincar o cabeçote. Eu to começando a achar que isso é mentira, mas se acontece mesmo, só acontece com quem judia da moto (coisa que eu não faço) e não faz as revisões corretamente. Mas pela dificuldade que eu tive em vender a moto, parece que ela já ficou famosa por causa disso...
Contras:
Nenhum. Só caí nesse papo furado de trinca de cabeçote e aí eu vendi... Mas ainda vou comprar outra um dia.
Condições do Teste:
Tempo de uso:
Menos de um ano
Tipo de Uso:
Meio de Transporte
Terreno Testado:
Urbano, Terra, Estrada
Quilometragem:
4000
Manutenção:
Dentro do esperado
Custo de Mantenção:
Alto
Satisfação Geral
Dirigibilidade
Visual
Consumo
Conforto
Custo X Benefício
Perfomance
Enviada em 21/04/2023
SIM
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37 pessoas gostaram
Não Recomendo
Classificação
Prós:
Estabilidade: Uma moto muito estável pra encarar qualquer velocidade, seja na estrada ou na terra, a Bicuda encara sem dar susto algum!

Suspensões: Deixei no ajuste mais rígido por andar com garupa e carga. Ainda assim, ela é muito confortável inclusive no off-road quando utilizo: vai que vai mesmo!

Conforto em trajetos curtos: Eis um ponto que gostei muito na XRE! Para um trajeto no dia-a-dia a trabalho, buscar alguém, ou fazer um rolê, o conforto em trajetos curtos é um fator e tanto. Óbvio que em trajetos longos vai mesmo deixar o traseiro quadrado mesmo.

Performance: Empolga e muito! Vai que vai sem medo, performance acima da média graças ao motor solto, embora frágil. Porém os freios que mesmo sem ABS são um show a parte! Já salvou eu de muita enrascada.
Contras:
.Confiabilidade mecânica: As famigeradas válvulas desajustarem com facilidade ainda continua na versão Flex, tendo que verificar a cada 4K se não houve problemas (onde se viu motocicleta com 4k ter que fazer ajustes nas válvulas se preciso?) Infelizmente a Honda perdeu (e feio) a oportunidade de ter fabricado um clássico do patamar das Xiselonas em termos de design e confiabilidade mecânica.

Preço das Peças: Prepare o bolso que aí vem assalto! Só uma borracha que protege a relação da balança custa mais de R$ 200,00 nas concessionárias pra se ter ideia do roubo que fazem.

Visada pelos ladrões: Eis um fato curioso. Como uma moto cuja confiabilidade mecânica é terrível, pode ser visada? Simples: Pelo alto valor das peças .

Consumo de Combustível: Já cheguei a fazer 17km/l mesmo regulada como um relógio a bicuda. Ok, andando com garupa e tuchando. Mas mesmo assim, é uma moto boêmia. Gosta de um posto da mesma forma que eu de ir num Boteco da vida.

Infelizmente não recomendo a nenhum usuário desse site a comprar essa bomba feita pela Honda. Comprar a XRE é literalmente ter que casar com o seu mecânico graças a fragilidade do motor e as constantes visitas a oficina para ver se os componentes estão em dia e ser assaltado pelo valor das peças.
Condições do Teste:
Tempo de uso:
Mais de um ano
Tipo de Uso:
Meio de Transporte
Terreno Testado:
Urbano, Terra, Estrada, Pista
Quilometragem:
26000
Manutenção:
Dentro do esperado
Custo de Mantenção:
Alto
Satisfação Geral
Dirigibilidade
Visual
Consumo
Conforto
Custo X Benefício
Perfomance
Enviada em 25/02/2021
SIM
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Classificação
Prós:
Banco muito confortável, excelente ciclística para enfrentar o trânsito, bons freios, moto gostosa de andar durante o dia-a-dia.
Contras:
O motor sofre um pouco em rodovias por conta da falta sexta marcha, o que aliviaria o RPM, e os pneus em formato biscoito devem ter cuidado dobrado em dias de chuva, pois por não escoarem água fica bem fácil de cair com a moto.
Condições do Teste:
Tempo de uso:
Menos de um ano
Tipo de Uso:
Meio de Transporte
Terreno Testado:
Urbano, Terra, Estrada, Pista
Quilometragem:
4100
Satisfação Geral
Dirigibilidade
Visual
Consumo
Conforto
Custo X Benefício
Perfomance
Enviada em 25/02/2021
SIM
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Recomendo
Classificação
Comentários:
XRE 2010 dourada com uns 35000Km rodados, os quais uns 30% foi comigo e 70% meu pai. Testada em terra (praia), variante, cidade e muito asfalto. Comigo ela tem tocada moderada ou pesada, nada grave. Com meu pai tocada leve, porém uns 4 acidentes leves-moderados (inclusive, explosão do pneu dianteiro) com rachadura da carenagem traseira e até hoje se mantém 100% funcional. Obteve manutenção normal, troca de disco dianteiro (leve empeno) e uma bateria nova. Comecemos pelo famoso problema do motor.

Algumas tem a famosa falha no cabeçote que resulta no travamento/trinca. Outras, apenas vazamento. Felizmente a nossa só apresentou vazamento na boca do cano longo/cilindro que não chega a pingar, mas afeta a estética e exige maior atenção as trocas periódicas de óleo. Um dia vou resolvê-lo (quando precisar serviço pesado no motor). As XREs atuais (2014/2015) parecem (parecem) que tiveram este problema crônico sanado ou reduzido. Também mudaram o comprimento do para-lamas impedindo salpicar água de chuva no rosto do piloto (de fato acontece, de leve). As asas laterais da carenagem foram transformadas em uma só peça. Mas o largo protetor anti-chamas/calor que fica embaixo também se foi. Coisas da Honda do Brasil... vivem fazendo merdas e cobram ouro por isto. Fora as maracutaias judicias para não assumirem os problemas que eles próprios e seus engenheiros amadores causam. É só pesquisar para ver. Além disto, no Brasil se paga 3 motos e leva 1. A Honda é malandra neste assunto.

Na terra ela é ótima. Confortável, estável, confiável, gostosa de pilotar em pé. Aliás, ela é também praticamente uma trail citadina. Na cidade vai bem... confortável em pilotar por longo tempo, guidom talvez um pouco aberto/longe demais para pessoas com braços curtos, porém bem posicionados garantindo ótimo controle e não bater na maioria dos retrovisores de carros. Um protetor de mãos (+luvas) fazem falta, especialmente na chuva ou forte frio. Acredito que pessoas com menos de 1,70m terão uma leve dificuldade com ela em alguns momentos, mesmo com o banco cavado e bom centro gravitacional. Em pequenas inclinações parado, ela se faz bastante pesada. Tenho 1,72m e em alguns momentos procuro o chão com as pontas dos dedos, a depender de aonde/como paro a moto.
Mulheres na garupa por sua vez reclamam da porção convexa/saliente do banco contra a vulva vaginal, relatando desconforto. Certamente isto depende de mulher para mulher devido a variações anatômicas, mas é bom considerar em viagens longas. Nos semáforos a boa arrancada e rápida resposta delas garante sair fácil na frente das latas de sardinhas nacionais de 4 rodas. Aliás, até a terceira marcha ela tem boa e rápida resposta em qualquer lugar, tanto em saídas quanto em retomadas. Em ladeiras também se sai muito bem, bom torque acima dos 2500 rpms (abaixo, engasga fácil). Os freios são excelentes, dosáveis e firmes quando preciso, mesmo sob chuva (considerando boas pastilhas). Não sinto a dianteira afundar forte, como se eu fosse saltar a frente da moto. O pneu dianteiro aro 21, banco largo e bons amortecedores vencem fácil obstáculos e buracos, contribuindo com o conforto e boa posição de pilotagem bem envergado (vertical). Uma boa indicação a quem tem problemas na coluna, mas tem paixão por motos e não deseja abandonar.

Agora vamos ao ponto fraco. Asfalto. Putz... ela vem com relação 13/39 em 26,1 cv atingidos a média rotação... ou seja, é muito mais off-road. Pinhão de areia. Talvez bem dimensionada ao propósito, mas a 100 Km/h ela já está a 6000 RPMs. A 7000 RPMs chega a dar pena... motor começando a se esguelar mesma na quinta marcha (última). A moto parece que tem uma âncora atrás. Tem retomadas tímidas quando acima dos 110/h. Quase na zona vermelha do conta-giros ela está esguelada a míseros 136 Km/h. Se houver uma descida ela chega a 144 (velocidade de painel com pneu 21, não careca), porém já na zona de risco/estouro do motor (a zona vermelha). Mantendo acima de 120 por muito tempo, devido a pouca carenagem depois de uns 60-80Km as pernas estão cansadas devido ao exercício isométrico em lutar contra o vento e mantê-las fechadas (considerando que tenho coxas grossas, piorando o coeficiente aerodinâmico (cx) e aumentando a área de choque interna da coxa contra o vento, portanto). Junte a isto a alta vibração de motores monocilindros, e o desgaste ao piloto torna-se significativo, chegando ao destino desejando uma cama ou sofá. Talvez não a alguém de 20-25 anos, mas próximos aos 40 já se sente o impacto de atividades resistivas.

Não testei ainda, mas com pinhão de 14 dentes há uma diminuição de uns 7% na relação, o que elevaria a velocidade para uns 108-109 Km/h a 6000 rpms, embora provavelmente a quinta marcha seja afetada em subidas longas ou contra ventos fortes devido a baixa potencia/torque de um motor monocilindrico pequeno. Por outro lado haverá uma pequena folga no motor para manter sem grande enforcamento, uma velocidade de cruzeiro de 100/h, a adequada a XRE.
Atualmente isto me deixa tenso... parece que em retas médias ou longas a moto esta parada ou se arrastando. E ao esticar seu curto limite parece que o motor vai explodir...rs. É preciso saber compensar esta lentidão nas curvas e subidas.
- Considero que a velocidade ideal de cruzeiro fica em torno dos 160 Km/h em baixa rotação e boa tocada (para estradas conhecidas e bom equipamento corpóreo, é claro). Fácil de desvios e de rápida ação se preciso, baixo risco de instabilidade por efeito giroscópico que descontrola a direção (quando não há o amortecedor de direção eletrônico), bom ponto para dar umas rápidas esticadinhas até uns 220-260 de vez em quando. Viagem rápida, econômica e relaxante. Isto é o que hoje minha experiencia pede, para um bom/divertido cruzeiro. A XRE 300 está longe disto ou mesmo a NX350 Sahara (minha outra fofa, cujo aliás prefiro do que a boa XRE, especialmente com ventos, chuva, curvas sinuosas, insetos, retomadas etc).
- Okay... nenhuma das duas foram feitas para andar forte ou manter 160/h relaxadas como se estivessem a 2000-3000 rpms em seus motores. Terei que resolver este problema com outra carenada e apropriada, mais adiante. Mas pqp... elas são ninjas tartarugas. Em baixa são fod@, mas ter que andar com tocada entre míseros 120 - 140 com as motos já perto de seus limites é um grande saco e até risco, se houver manutenção ruim. Há quem tenha paciência e sinta-se virtuoso pela lentidão (verdadeiros monges tibetanos), mas para mim hoje é dureza e um grande pé no saco/cansaço viajar em tartarugas. Salvo se a vista fosse o mar a todo o tempo.

Outra coisa a lembrar é o acabamento Honda atual. Uma droga... muitas cores foscas (arranháveis e sujáveis) e bagageiro com um estranho encapamento que se solta/descola que nem enfaixamento/fita isolante (talvez pelo calor do escape) e fica feio, além de marcado ao levar carga com frequência. O tripé (descanso) tem um suporte/apoio ruim ao fim do seu percurso, acredito que aonde esteja o maldito e inconveniente sensor. O excesso de plástico requer frequente hidratação e cuidado para que não fique com aparência de velho/ressecado, mesmo com a moto com poucos anos. Talvez coisas insignificantes para alguns, mas que requerem atenção.
O punho original de fábrica é uma verdadeira porcaria. Duro e desconfortável. Boa buzina. O farol alto e baixo tem bom faixo de iluminação/distribuição frontal e lateral à noite na pista. Se depender dele o piloto está bem servido. Traseiro bonito e com boa visibilidade. Já os retrovisores são uma porcaria, eu gosto dos grandes e com área ampla de visão. Para quem gosta dos discretos, está bem servido e são reguláveis. O escapamento possui um ronco bem controlado e agradável. Consumo em torno dos 26-28 Km/L econômico e 20-24 Km/L enrolando o cabo. Gasolinas, não engasgou com nenhuma das vagabundas nacionais (comum, aditiva, de barco, premium, power... só não encontro a podium, a melhor de todas). Os engates de marcha são precisos.

Enfim... uma boa opção/moto se o uso não for o asfalto ou longas viagens sem pausas e o dono tiver tempo e zelo por ela. E que exige atenção de quem pilota, pois atrai a atenção e atração, inclusive de invejosos vagabundos, amigos do alheio. A de um amigo, uma parte foi parar em uma tornado de bandido e a outra (quadro), no fundo de um profundo rio. Um valor e bem significativo a se abrir mão (se necessário) por não se estar alerta e ter atenção em volta a todo o tempo.

PS. Neste fim de semana, a moto apagou com meu pai. Injetadas não ligam nem no tombo. Depois de muito, foi descoberto que um fio que passa por trás/baixo da ignição, partiu na base. Por um fio ele ficou horas na pista. Sacanagem. Qualidade Honda?
Prós:
- Pau para toda obra. Muitos não tiveram a mesma sorte, mas quem teve sabe que ela é boa ou aceitável para quase tudo.
- Muito boa no consumo. A 2012 de um amigo chegou a 32 Km/L em viagens de uns 200Km. Velocidade também não é muito a praia dele.
- Pesada, mas vem com aros de alumínio de fábrica.
Contras:
- Display no painel com iluminação cor âmbar. Horríveis. Descobri os leds exatos usados pela honda e iria substituí-los, mas só ficam com a cor vermelha no conta-giros, quando o led é ambar ou branco. O branco ajuda a cansar às vistas em viagens longas noturnas. E sem graça.
Por estes motivos não coloquei azul ou verde. Até hoje fico na dúvida, uma vez que a troca exige soldas.
- Não desliga o farol baixo ou possui luz de estacionamento/parque.
- Os demais contras estão no texto.
Condições do Teste:
Tempo de uso:
Mais de um ano
Tipo de Uso:
Meio de Transporte
Terreno Testado:
Urbano, Terra, Estrada
Quilometragem:
35000
Manutenção:
Dentro do esperado
Custo de Mantenção:
Normal
Satisfação Geral
Dirigibilidade
Visual
Consumo
Conforto
Custo X Benefício
Perfomance
Enviada em 20/08/2021
SIM
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